Na manhã de sábado, 20 de maio, o Parque da Ciência da UFMS, localizado na Cidade Universitária, recebeu diversos visitantes. O projeto, denominado “Sábado no Parque”, está programado para acontecer todo terceiro sábado do mês e inclui, na sua programação, visita guiada aos seus monumentos interativos, além de  atividades recreativas para toda a família.

Enquanto crianças corriam de um lado para outro acompanhadas dos pais e ou responsáveis, os monitores que auxiliam no projeto apresentavam o local e explicavam um pouco sobre a ciência envolvida em cada um dos monumentos de uma forma simples e descontraída, além de relacionar diversos conceitos com situações e aplicações no dia a dia. 

Francis Elen De Souza, de 30 anos, é acadêmica do curso de matemática na UFMS e também é uma das monitoras do projeto. Ela acredita que a iniciativa de trazer as pessoas para o Parque da Ciência tem grande importância social, pois além de despertar a curiosidade dos pequenos e aproximá-los da Ciência por meio do que é palpável e divertido, também cria uma conexão com a sociedade. “É uma forma não apenas de cultura ou educação, mas também de lazer para toda a população”, ressalta Francis.

A iniciativa tem sido bem recebida pela população. Os pais que resolveram conhecer o local com seus filhos se surpreenderam positivamente com o espaço. Victoria Delvizio, professora de arquitetura da UFMS, trouxe os filhos ao Parque e declarou que a iniciativa é muito boa tanto para os jovens como para os adultos. Victoria, assim como outros pais que estavam presentes, ainda afirmou que pretende voltar mais vezes para participar das atividades.

Com o objetivo de promover a Ciência, a estrutura física do Parque tem sido ampliada a cada ano. Quando teve início, em 2019, contava com apenas três monumentos relacionados à física e à engenharia, enquanto hoje promove diversas outras áreas do conhecimento como, por exemplo, a literatura, através do banco dos poemas: uma das novidades no local; a química, com a tabela periódica e a Biologia, com os monumentos da onça e da Capivara, representando a fauna do Pantanal.

Atualmente, o apoio financeiro para essa estruturação vem da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), o que permite que o projeto avance ainda mais. Márcio de Araújo Pereira, diretor presidente da Fundect, afirmou que a Ciência precisa estar onde a população está. “Sempre que for possível o Estado de Mato Grosso do Sul investir nesse tipo de conexão entre comunidade, sociedade, ciência e cidadania, nós estaremos presentes no investimento. É uma parceria que traz benefícios para a comunidade”, reiterou o diretor.

Além dos Sábados no Parque, grupos a partir de 10 pessoas também podem solicitar visita guiada durante a semana no site: parquedaciencia.ufms.br. Essas iniciativas fazem parte do plano de propagar a ciência para além da universidade. A servidora Ana Paula Banyasz, que esteve representando a Diretoria de Popularização da Ciência (DIPC/PROECE), afirmou que o projeto tem alcançado ótimos resultados e espera que a longo prazo o Parque tenha estrutura para receber um número ainda maior de visitantes. 

Texto e fotos: Sandy Ruiz